Os tempos atuais mostram a todo instante ações torpes que deixam os indivíduos do bem atordoados.
Na antiguidade, o estudo da a estética era fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra.
A essência do belo seria alcançada identificando-o com o bom, tendo em conta os valores morais.
Assim, podemos lançar luz ao tema com a conceituação desta ética e a moral.
Moral: Conjunto de regras que orientam a conduta de indivíduos e grupos nas sociedades;
Ética: Olhar crítico sobre a moral.
Também, para situações imprevistas, fora de conformidade ou em caso de qualquer dúvida sobre comportamentos ou ações, devemos construir para uso nas organizações, programa de gestão da ética e projetos de melhoria contínua e adequação às normas de qualquer natureza vivenciadas na organização.
A palavra que tem traduzido no ambiente corporativo e institucional um comportamento de conduta ética é Compliance, que vem do verbo comply, cuja tradução é cumprir. Compliance, em termos didáticos, significa estar em conformidade absoluta em linha com normas, controles internos e externos, além de todas as políticas e diretrizes estabelecidas para a sua atividade. É a ação de assegurar que a empresa está cumprindo à risca todas as imposições dos órgãos de regulamentação, dentro de todos os padrões exigidos de seu segmento. E isso vale para as esferas trabalhista, fiscal, contábil, financeira, ambiental, jurídica, previdenciária, ética, etc.
O melhor comportamento contemporâneo empresarial e organizacional, busca alinhar conformidade – Compliance ao regramento jurídico; ao Planejamento Estratégico, à Missão e à Visão.
As ferramentas de Compliance não estancam o problema da fraude, mas é visível que a sua inexistência fortalece o fenômeno.
No que tange à responsabilidade ética e integridade, as empresas brasileiras e seus funcionários se submetem a uma série de normas de conduta previstas em leis, resoluções, decretos, instruções normativas, comunicados e circulares.
Quais são os objetivos, papéis e responsabilidades da função de Compliance na organização?
- Analisar meticulosamente os riscos operacionais;
- Gerenciar os controles internos (o profissional dessa área é uma espécie de “xerife” das normas e procedimentos, em todas as esferas da organização);
- Analisar e prevenir de fraudes (esse profissional tem também papel consultivo; não se trata apenas de cobranças e imposição de mudanças);
- Monitoramento, junto aos responsáveis pela TI, no que se refere às medidas adotadas na área de segurança da informação;
- Realização de auditorias periódicas;
- Gerenciar e rever as políticas de gestão de pessoas, juntamente com os responsáveis pela área de Gestão de Capital Humano;
- Trabalhar na elaboração de manuais de conduta e desenvolver planos de disseminação do compliance na cultura organizacional;
- Interpretar leis e adequá-las ao universo da empresa;
O primeiro passo para quem deseja ter um setor de Compliance em sua empresa é elaborar, com o auxílio dos especialistas contratados, um código de conduta, em linguagem simples e objetiva ao entendimento de todos.
Kelly Cevalos- Coach – ICA
Fontes consultadas:
Terezinha Rios Professora de Filosofia
cgu.gov.br
Vogel S/A
Sensomediador