COMO LIDAR COM ADVERSIDADES

Para iniciar este tema, não podemos deixar de citar o significado da palavra, pois tanto projeta algo administrável como uma contrariedade, a algo mais preocupante como uma desordem ou hostil:
Adversidade: do latim adversitas: desgraças, desventuras; substantivo feminino: característica ou condição do que é adverso, desfavorável.

Uma pesquisa nos mecanismos de busca liga a palavra a características pessoais que formam a capacidade do indivíduo de combater as adversidades: Resiliência.

Resiliência é a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse, algum tipo de evento traumático, entre outros. Sem entrar em surto psicológico, emocional ou físico, por encontrar soluções estratégicas para enfrentar e superar as adversidades. Nas organizações, a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém se depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças estratégicas na pessoa para enfrentar a adversidade.

“Manter a imunidade mental é a base para criar resiliência emocional. O indivíduo condiciona a mente a tolerar os pensamentos assustadores e consegue esquivar-se do sofrimento ao entender que a dor fará, inevitavelmente, parte da trajetória da vida.” (Wikipedia).

A descrição da resiliência como capacidade objetiva de lidar com adversidades, pode não ser suficiente sem trazermos à tona mais dois outros conceitos que reforçam e complementam a forma como o ser humano enfrenta as adversidades e sai deste enfrentamento, mais forte, preparado, completo.

O primeiro conceito que trazemos (tratamos disto no post de fevereiro passado)é o da Inteligência Emocional: “Inteligência emocional é o “algo” em cada um de nós que é um pouco intangível. Afeta como gerenciamos o comportamento, navegamos nas complexidades sociais e tomamos decisões pessoais que alcançam resultados positivos. (Bradberry&Greaves, 2009)”

Assim, podemos condicionar nossa capacidade de resiliência a este “algo” da Inteligência Emocional, como uma causa da “…capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos. (Goleman, 1998)”

Ainda assim, por último, mas talvez em primeiro lugar, devemos considerar a Força de Vontade como o motor condicionante de resultados da nossa Inteligência Emocional e da nossa capacidade de Resiliência. Uma força que pode ser melhorada e aumentada.

Força de Vontade é a capacidade através da qual tomamos posição frente ao que nos aparece, com a força disponível para realizar. Diante de um fato, podemos desejá-lo ou rejeitá-lo. Ante um pensamento, podemos afirmá-lo, negá-lo ou suspender o juízo sobre ele.

Diante destes conceitos, propomos as seguintes posturas diante de adversidades:

  • Medite, auto motive-se, controle suas emoções, sorria;
  • Durma 7 horas, corrija sua postura, faça exercícios diários;
  • Equilibre sua alimentação, petisque com oleaginosas ou fibras, beba muita água;
  • Reconheça seus limites e como superá-los, seja otimista, defina planos e prazos possíveis, seja específico mas flexível, reconheça seus feitos e se recompense, anote suas tarefas (To Do) e passe-a-limpo todos os dias. Seja criativo;
  • Adote novas palavras no seu vocabulário, use um handgrip, controle comportamentos caracterizados pela pressa, a competição e hostilidade como modo típico de atuação na vida;
  • Busque exemplos em que se inspirar, reduza o stress profissional, controle as finanças, mantenha a calma à problemas familiares, interaja atento ao que está acontecendo, incorpore novos recursos;
  • Encontre o diálogo entre o ritual da fé e as certezas da lógica (Mythos x Logos).

Que este post possa servir de contribuição para tratarmos a adversidade severa à nossa frente: A pandemia viral.

Até o próximo post!

Kelly Cevallos- Coach ICA

 

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